Quando o verão se acaba e se inicia o inverno na Islândia, e também em qualquer outro destino próximo ao ártico, as noites são mais longas, e aos poucos as condições extremas da estação começam a surgir. A colorida e contrastante paleta de cores do verão dá lugar à novos tons do inverno, que em nada deve a beleza do verão. E que como bônus oferece aos viajantes o espetáculo da aurora boreal!! Talvez por isso, cada vez mais viajantes estão considerando visitar a Islândia, Alasca e Noruega durante o inverno
Clique aqui para ver a galeria de fotos completa!!
Mas voltando ao assunto… Você sabe como se vestir no frio? Frio de verdade! Com neve, gelo, temperaturas negativas…
Se você precisa de ajuda, vamos te dar as dicas mais valiosas para não passar perrengue em sua viagem! Porque viajar para um local frio e não estar bem preparado pode destruir sua viagem e fazer seus dias virarem um sofrimento. Viajar para local frio requer preparo para que você possa aproveitar todos os seus passeios com o máximo de qualidade.
Então, siga as dicas e te garantimos conforto nas baixas temperaturas!
1º Passo: Luvas!
Mãos bem protegidas mesmo usando os celulares!
Sabemos bem que as partes de nosso corpo que mais sofrem com as baixas temperaturas são as extremidades. É importantíssimo proteger bem as mãos, pés e cabeça. (Anota essa dica! Ela vai ter ajudar muito a manter seu corpo quente). Por isso, boas luvas são imprescindíveis! Esqueça qualquer luva que seja feita de lã ou crochê, daquele tipo com a trama vazada. A não ser que sejam bem forradas ou você use uma segunda camada por baixo, fuja delas! Entra vento e não protegem bem. Foque em luvas de qualidade, com tecidos bem resistentes e o máximo de vedação. Uma boa dica que eu posso dar é utilizar luvas em duas camadas. Principalmente para quem fotografa como nós, e precisa ter um bom tato. E também para os que gostam de estar com o celular sempre a mão, é importante que seus dedos possam clicar nas telas touchscreen. Então, a dica é: Use duas camadas de luva. A primeira camada coloque uma luva mais fininha e que tenha a ponta do dedo sensível para telas touch (facilmente achada em lojas do tipo Decathlon). A segunda camada de luva irá segurar o frio “punk” e vai completar o conjunto perfeito. É importante que a segunda camada seja uma luva grossa, resistente, e num material bem vedado. O Couro e os materiais sintéticos são excelentes opções!
Você usa as duas luvas, e quando quiser mexer no celular ou na sua câmera fotográfica, tira a segunda camada e fica só com a luva fininha de baixo. Mantém sua mão quentinha, protegida e não expõe seus dedos ao frio.
Só fique atento a um problema relacionado às luvas: As chances de você perde-las são enormes!! Uma certeza que eu tenho é que as luvas são a parte do vestuário mais fáceis de você perder durante a viagem… Fato! A todo momento você mexe nelas, tira e coloca e uma hora elas ficam pelo caminho. Por isso, seja prevenido e leve mais de um par.
2º Passo: Botas
Faça a escolha certa para proteger seus pés!
É claro que tudo depende do que você irá fazer em sua viagem. Se for fazer tour urbano, procure por modelos quentes e confortáveis. Mas se for fazer longas caminhadas pela neve e for estar em contato direto com o gelo, sua proteção deve ser ainda maior. O ideal são botas que tenham o cano alto e com forração interna para manter o pé aquecido. A preocupação do cano alto vem por conta da neve e do vento frio que podem entrar por cima, especialmente quando a neve estiver profunda e macia. A forração interna é como se fosse a última camada de proteção para o seu pé, funciona como uma super meia. Depois dessa camada somente o couro separa seu pé do frio abaixo de zero. Claro que o material externo da bota deve ser a prova d’água e deve permitir a respiração dos pés. Outro ponto importante são os solados. O ideal é que não sejam finos e que tenham ranhuras para maior segurança e assim evitar escorregadas e tombos. Algumas boas marcas, mas que infelizmente não são fáceis de encontrar aqui no Brasil são a UGG, Sorel e Kamik, bem específicas para neve. As botas da Columbia e Salomon também são excelentes escolhas, e mais fáceis de encontrar por aqui.
Muitas pessoas acreditam que botas de trekking à prova d’água são adequadas para enfrentar lugares frios com neve. Bom, primeiro você precisa avaliar como será sua interação com a neve. Terá muita neve o tempo todo? Você irá andar em camadas fofas e altas de neve? As temperaturas serão negativas? Se você respondeu sim a todas as questões, acredito que você precise de algo mais específico, como as botas que listamos acima. Mas se o frio não for ser tão extremo assim e não terá muita neve, talvez as botas de treckking sejam boas opções! Mas não esqueça de se certificar que são modelos a prova d`água e respiráveis, para não acumular a transpiração, caso contrário seus pés ficarão molhados, e o frio ameno pode se transformar num frio insuportável. Pés molhados são o principal terror numa viagem à lugares de temperaturas baixas.
Se sua ida a neve e gelo for mais técnica, você precisará de botas mais que especiais. Nos casos de escalada, existem botas específicas para que você consiga prender seus crampons. Mas para caminhadas e pesquisas, quando você ficar bem inserido no meio da neve, o ideal é utilizar uma bota plástica com revestimento interno tipo baffin. Você conseguirá facilmente encontrar modelos similares até mesmo no Brasil.
Por última, uma dica importantíssima, que tem a ver com o próximo passo! Não se esqueça que você precisará usar meias bem grossas, e em alguns casos até duas meias para aquecer bem o pé. Portanto na hora de comprar sua bota, leve as meias e experimente com elas. Para que fique confortável, talvez seja interessante comprar a bota um pouco maior que seu número. Assim consegue usar meias grossas sem apertar os pés dentro da bota.
3º Passo: Meias
Sério. Nem saia de casa se estiver pensando levar aquelas meias brancas que vendem em pacotes nas lojas de departamento. De nada adianta uma boa bota se sua meia é fina e quase transparente. Sem gambiarra nesta hora, pois infelizmente meias de qualidade são caras. Existem meias de materiais sintéticos muito boas e que garantem o aquecimentos dos pés, e as meias de lã que são ótimas escolhas e aguentam bem as baixas temperaturas. Também vale usar duas camadas de meias, mas cuidado para não pegar pesado e acabar espremendo o pé dentro da bota. Como falamos acima, a compra da bota e das meias deve ser feita em conjunto. Pense nos dois ao mesmo tempo, pois um número de bota muito justo com meias muito grossas pode acabar com seu conforto. Não adiante ficar quente, mas apertado. Uma dica de ouro: meião de futebol é ótimo para segurar o frio! Normalmente são de material sintético bem resistente, tem uma altura boa e protegem as canelas e seguram bem o frio!
Meias para frio. Não sai barato. Veja no link acima.
4º passo: Calça térmica (Segunda pele – Primeira camada)
O segredo para se vestir no frio é utilizar roupas em camadas. E o segredo das camadas é colocar a primeira peça adequada para a temperatura máxima que irá encontrar. O ideal para a primeira camada de calça é que ela seja térmica. Não adianta colocar uma calça térmica muito grossa se você passará tardes quentes, ou mesmo passará mais tempo aquecido do que exposto ao frio. Tenha a chance de tirar alguma camada e melhorar seu conforto térmico quando a temperatura subir. As calças térmicas mantém o calor do seu corpo e não deixam a temperatura baixar. [mks_pullquote align=”left” width=”300″ size=”12″ bg_color=”#f0f8ff” txt_color=”#696969″]Dica: Essa calça fica em contato direto com o corpo, então não tenha apenas uma calça para toda viagem. Leve outras peças para poder trocar quando sujas e muito usadas. [/mks_pullquote]Não confunda calças térmicas com calças quentes (as que vamos falar a seguir). As calças térmicas são as chamadas “segunda-pele”. São calças de tecido sintético elásticas que ficam bem coladas na perna, do tipo leggings femininas. Procure modelos que misturem lã e poliéster, que são os modelos voltados para neve. Como bônus procure calças como as que eu utilizo, que possuem também ainda uma fina camada de fleece na parte interna.
5º passo: Calça quente (Segunda camada)
Calças quentes são as calças que irão cobrir a calça térmica. São calças opcionais para algumas pessoas, mas para quem sente muito frio são obrigatórias. Principalmente se o seu objetivo é ficar exposto horas no tempo, como por exemplo, é o caso de quem está caçando aurora boreal, como costumamos fazer na Islândia.
Essas calças irão ficar por cima da segunda pele, e com o tecido mais grosso irão ajudar a manter o corpo aquecido. São calças geralmente feitas de fleece bem grossas, mas isso não é uma regra, pois existem outros materiais sintéticos que também cumprem bem esta função.
6º passo: Calça de neve (Terceira camada)
Esta é a camada mais importante de seu vestuário exterior. Geralmente estas calças de neve são feitas de um tecido sintético e cobertos por uma camada hidro-repelente, para proteger as camadas internas (que já falamos acima). Normalmente são ajustáveis na cintura, para permitir o uso de camadas internas com conforto. O mais importante dessa camada é proteger contra a água e contra o vento, por isso fuja dos modelos que não forem a prova d’água.
Alguns modelos (na verdade a maioria) possuem um acolchoamento interno de material isolante, como penas de ganso ou outro material sintético que podem ser do tipo flanelados. Este material isolante que determina o grau de proteção ao frio que a calça terá. Para temperaturas em exposição permanente entre -2ºC a 5ºC graus, calças com no mínimo 40gr/m² de enchimento sintético já resolve a questão do frio. Mas se o frio chegar -10ºC ou -15ºC eu já pensaria em uma calça acima de 100gr/m². (No último item vamos entender melhor esta questão do grau de isolamento).
Última camada de calça. Especial para neve
Se você vai ficar em abrigo no meio do gelo, o ideal são calças e roupas técnicas como a deste link, porque estas calças possuem uma série de fitas para vedação, e um preenchimento interno com penas de ganso. Fora isso, são termicamente confortáveis para que você as utilize quando estiver climatizado, e apenas vista sua parca quando se expor ao tempo.
Para as expedições na Islândia, muitas vezes o frio não está tão intenso, e é possível suprimir essa camada! (Lembrando que como o clima lá é bem instável, chuvas podem acontecer a qualquer momento. Não usar a última camada a prova d`água é assumir o risco de se molhar). Quem faz essa opção (normalmente as meninas!) pode usar algumas camadas repetidas de leggings umas por cima da outra.
7º passo: Camisa térmica sintética (Segunda pele – Primeira camada)
Com a mesma função da calça térmica, a camisa mantém a temperatura do corpo e evita a troca de calor. São de material sintético e algumas possuem sua parte interna em um acabamento do tipo flanelado ou fleece fininho. Importante que sejam justas para que se cumpra bem seu papel. E lembrando, serão o item do seu vestuário que mais irá sujar, por isso leve várias peças para poder trocar! Uma dica para salvar as térmicas é usar também uma camisa de algodão normal por baixo, assim você não precisa investir em tantas camisas térmicas (as boas costumam ser um pouco caras).
Blusa segunda pele
8º passo: Camisa quente (Segunda camada)
A segunda camada de camisa são as camisas quentes. É um material um pouco mais grosso que a segunda-pele e não tão justas quanto a segunda-pele. Ela ajuda a isolar a temperatura baixa e te manter aquecido. Esta peça é extremamente importante para que seu corpo fique protegido e deve ser vestida para dentro da calça, assim como a segunda pele. Um dos segredos para se vestir no frio é evitar brechas que deixam o vento e a temperatura baixa entrar. Tente se isolar ao máximo do ambiente e mantenha a roupa bem fechada. Normalmete são feitas de algodão e revestidas com um fleece fininho, ou até mesmo um flanelado.
Essa camada não tem tantas regras, ela pode ser facilmente substituída por uma camisa sua, de manga comprida e quente. Camisas flaneladas, suéter são bons exemplos!
9º Passo: Casaco de fleece (Terceira camada)
Este casaco pode ser feito de qualquer tecido, mas hoje será difícil encontrar algo que não seja feito de microfleece. Que bom, porque a relação de peso/retenção de calor deste tecido é fantástica! Isso explica sua popularidade, substituindo o ultrapassado moletom.
Este casaco tem a função de aumentar o isolamento entre a última camada (as jaquetas de neve) e as camadas de camisas térmicas, as segundas peles. Em alguns casos, as jaquetas de neve, que são a última camada, já são vendidas com esse casaco interno em fleece, acoplados por um ziper. Mesmo que sua jaqueta já venha com essa camada, não deixe de ter um extra. É uma boa forma de se aquecer mais, caso sinta necessidade!
10º Passo: Jaqueta de neve (Última camada)
Também conhecidas como parcas de neve esta é a última e a mais importante parte de seu vestuário. Obrigatoriamente, esta jaqueta deve ter um capuz e uma forração interna realmente invejável. A parte externa deve ser de um material sintético à prova d`água, 100% impermeável e também deverá reter o vento.
O zíper deverá ser “selado” para não passar vento, e isso significa que ele deve ficar protegido por dentro da jaqueta ou por algum acessório do casaco. Algumas marcas possuem uma proteção de borracha para selar o zíper, outras apenas o cobrem com o próprio tecido da jaqueta fixando com botões ou velcros. Esses são detalhes que parecem desnecessários, mas que fazem a diferença e te ajudam a identificar se a jaqueta é realmente apropriada para o frio extremo.
É quase que sempre uma jaqueta pesada. As boas, preparadas para aguentar até -30 graus pesam até mais que 2kg e essa é uma boa medida para saber se o casaco é bom ou ruim.
Como boas opções, podemos indicar os casacos de pluma da The North Face e Columbia. Num outro patamar, os casacos da Canada Goose são maravilhosos ao ponto de você praticamente não precisar de tantas camadas por baixo! A Zo On, marca Islandesa que usamos, também é excelente! Nos mantém muito aquecidos e protegidos durante as expedições. A marcar 66 North, outra marca Islandesa, é uma das mais famosas por lá e obviamente oferece uma proteção perfeita para os dias frios do Ártico.
Jaquetas da marca Canada Goose. Marca especializada e excelente para roupas de frio extremo.
Última camada??
Aí em cima dissemos que os casacões de neve são a última camada de sua vestimenta para o frio extremo. Mas há controvérsias!! Nós mesmos acreditamos (e usamos) que ainda existe espaço para mais uma camada. São as capas de chuva! (Ou os casacos corta vento a prova d`água, como esses aqui da North Face). Como enfrentamos dias de clima muito instáveis na Islândia em nossas expedições, acreditamos que uma camada extra para se proteger do vento e da chuva é muito bem vinda. Por melhor que seja seu casaco de neve, é legal ter uma última camada protetora com um bom capuz. Em situações onde pegamos muita chuva, essas capas são essenciais para nos manter secos depois de entramos nos abrigos e nos carros, pois é só tirá-la e estamos sequinhos por baixo. Sentar nos bancos do carro muito ensopados significa levar a humidade para dentro do ambiente quente e seco, o que não é muito boa ideia.
As Marcas e suas Forrações
Algumas marcas utilizam forração com penas de ganso e aí tem nomenclaturas próprias para cada classificação de forração. Por exemplo, uma Jaqueta da Canada Goose com classificação TEI4 seria equivalente a proteção classificada como 800 pela The North Face. Essas classificações estão diretamente ligadas ao grau de enchimento em penas de ganso e ao máximo de temperatura que elas suportam. Mas você não precisa ser expert nas nomenclaturas e siglas de todas as marcas! Se tratando de marcas como a The North Face e Canada Goose, por exemplo, você pode confiar apenas na informação relacionada ao grau de temperatura que aquelas jaquetas suportam. O mesmo vale para outras marcas reconhecidas como Columbia, SuperDry, Black Diamond, etc.
Hoje já existem tecnologias que substituem as plumas de ganso, por exemplo o ThermoBall da The North Face. São excelentes isolantes térmicos e funcionam tão bem quanto a pluma de ganso.
O problema é quando estamos buscando marcas mais em conta, e aí não dá para confiar muito no que está escrito na etiqueta. Marcas mais em conta consequentemente utilizam materiais mais baratos, por isso menos qualidade no seu produto.
Valores
Quando estou citando essas jaquetas acima estou falando de produtos que custam aproximadamente $500 a 600 dólares, podendo chegar até mais. Não são baratos, mas uma viagem ou uma expedição para o ártico também não é. Não adianta você ir até lá no inverno e ficar enfiado dentro do carro vendo tudo pela janela. Ou pior, chegar em um lugar fantástico e ficar rezando para que aquele sofrimento acabe e você chegue logo no seu hotel quentinho. Ou seja, quer ir confortável e aproveitar todos os minutos de sua viagem? Não tem jeito! Vai ter que gastar um pouco mais para garantir um bom aproveitamento do passeio.
[mks_pullquote align=”left” width=”300″ size=”12″ bg_color=”#f0f8ff” txt_color=”#696969″]Dica: Nunca guarde sua jaqueta dobrada. As dobras “quebram” a arrumação dos chumaços e as penas, criando uma fratura na retenção térmica. [/mks_pullquote]
Nem tudo está perdido! Existem alternativas!!
Existem algumas saídas para quem não está disposto a gastar muito com essas jaquetas. A Quechua, marca distribuída pela Deacthlon, possui algumas boas opções. O modelo Arpernaz 900, em tese é um casaco equivalente ao TEI3 da CANADA GOOSE, mas honestamente o enchimento em chumaço dele me levanta algumas dúvidas. Mesmo ele não tendo o máximo de excelência que um CG tem, ele pode ser uma boa saída para os que querem economizar. A dica é você reforçar as camadas internas e ganhar mais consistência no conjunto geral.
ARPENAZ 900. Em torno de R$500,00 no Brasil.
BONUS! Gorro e cachecol.
Esses itens são INDISPENSÁVEIS! Bem conhecidos de nós, nos dias mais frios aqui no Brasil lançamos mão desses itens. Mas para lugares extremamente frios existem algumas dicas especiais.
Assim como com as luvas, evite os gorros em lã que sejam com tramas muito abertas e sem forração. A cabeça também é uma de nossas extremidades e é importante mante-la aquecida. Principalmente para os que tem cabelos curtos. Além de proteger a cabeça, o gorro também protege as orelhas e as opções com as laterais maiores são ótimas. Se optar por um gorro simples, você pode lançar mão dos protetores de orelha separados.
Uma opção aos gorros são as balaclavas, um tipo de capuz que envolvem toda a cabeça e o rosto, deixando apenas os olhos de fora. Para os que sofrem muito com o frio ou para quem vai ficar muito exposto ao vento essa é uma boa proteção.
Os cachecóis são também outra peça FUNDAMENTAL para completar toda indumentária de frio. Tem função de proteger o pescoço e não deixar o ar frio entrar por dentro do casado. É importante que ele seja bem denso. Uma outra opção para proteger os pescoços é substituir os gorros por golas, que cumprem bem a mesma função e são muito mais práticos!
Concluindo!
A dica principal para se vestir no frio é usar a roupa em camadas. Comece com a camada mais justa de segunda-pele em tecidos térmicos, a camada do meio deve ser em tecido mais grosso, e o fleece é uma ótima opção. A camada do meio não tem regras e você pode usar mais de uma, o importante é deixar a mais grossa por último. E por última, a camada mais externa que deve ter propriedades para te proteger do vento e da humidade (chuva ou neve). Se você seguir esse raciocínio tenho certeza que não passará frio!
Dica final principalmente para as mulheres que sentem mais frio! Não subestimem o frio! Quando compramos as roupas aqui no Brasil não temos muita noção do que vamos enfrentar quando chegarmos em temperaturas negativas ou próximas à zero. Por isso, melhor exagerar e levar mais do que levar menos e sofrer. Se proteger do frio além de ser uma questão de conforto é também de saúde. Esteja bem vestido, se alimente muito bem e esteja protegido! Sua viagem será um sucesso!
Qualquer dúvida sobre como se vestir em viagens de frio extremo, por favor sintam-se a vontade para nos perguntar. Acredito que minhas experiências na Antártica, Campo de Gelo Sul, e as nossas expedições no inverno Islandês possam servir de base para ajudar pessoas como você a encontrar de perto esses lugares desafiadores e extremamente belos! Acesse nosso site conheça melhor nosso trabalho WWW.EXPEDICOES.FORAFOCO.COM.BR
E lembre-se! Se quer conhecer a Islândia, ver a aurora boreal e outras paisagens incríveis, entre em contato com a gente! Veja aqui as expedições com vagas abertas.
